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quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Tratamentos homeopáticos para problemas renais



A medicina homeopática tem sido praticada há séculos

O tratamento homeopático para doenças e distúrbios existe há séculos, mas só tem sido praticado desde o século 19 nos Estados Unidos. Com mais pessoas se informando sobre os usos e teorias relacionadas com a medicina homeopática, mais informações estão ficando disponíveis. Existe uma variedade de tratamentos homeopáticos individuais para problemas associados ao rim. Alguns médicos começaram a reconhecer e incorporar tratamentos alternativos em suas práticas médicas.



Homeopatia

A homeopatia é a prática do tratamento de uma condição com pequenas doses de substâncias naturais, e é semelhante aos princípios da medicina moderna, quando se lida com doenças através de vacinas e antídotos. Homeopatas acreditam que quanto mais diluído o remédio for, mais eficaz ele se torna. Os tratamentos são baseados nas necessidades individuais e principais queixas, após uma extensa entrevista com o paciente.

Pedras nos rins

A medicina homeopática se aplica apenas para os espasmos e dores que você experimenta com pedras nos rins; as pedras devem ser pequenas e não exigir remoção cirúrgica. Os medicamentos são, na maioria das vezes, dados em forma de pílula com uma base de lactose, mas para pacientes com intolerância à lactose, um outro tipo de líquido está disponível.

Remédios para pedra nos rins

Vários remédios estão disponíveis para o alívio dos sintomas associados com pedras nos rins: • Berberis vulgaris é usado para uma dor afiada, que se irradia para a região da virilha com pedras localizadas no lado direito. • Cantharis é sugerida quando existe dor e dificuldade de urinar. • O uso de Colocynthis é indicado para dor abdominal durante a micção. • O tratamento com Canum Ocimum é sugerido quando a dor está associada a náuseas e vômitos. • O uso de Pennyroyal é indicado quando a micção for excessiva e espasmos ou pedras estiverem localizadas no lado esquerdo.

Dosagem

Dosagem adequada para o alívio de sintomas agudos é de três pastilhas de 30C e deve ser feita a cada quatro horas, até que os sintomas diminuam. Doses menos potentes de 6X, 6C ou 30C pode ser administrada a cada duas a quatro horas, as melhorias devem ser sentidas após a segunda dose. Outros tratamentos deve ser experimentados se não houver nenhum alívio após a terceira dose.

Doença renal

Para os sintomas associados à doença renal, uma dose de equisetum, 12X ou 6C, três vezes por dia, durante três dias, pode ajudar a aliviar a dor durante a micção. Thuja, 30X ou 15C, tomada duas vezes por dia, durante quatro dias, é a dose sugerida para infecção recorrente do trato geniturinário. Tratamentos homeopáticos para a doença renal devem ser usados em combinação com qualquer um dos medicamentos alopáticos prescritos pelo seu médico. Lembre-se sempre de informar ao médico sobre qualquer medicamentos que estiver usando ou pretendendo usar.

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

HERBÁRIO


Um herbário é uma coleção de plantas que foram previamente prensadas, e que depois de secas são organizadas numa espécie de livro ou dossier, segundo uma determinada ordem (por exemplo, alfabeticamente), de maneira a ser mais fácil de estudar. Um herbário pode ter apenas algumas plantas, como pode ter um número muito grande. Você pode iniciar um herbário e ir completando aos poucos!




Para que serve um herbário?

Um herbário tem como principal objetivo ser um instrumento de estudo e de identificação de plantas. Assim, depois de recolher uma amostra de uma planta, ou mesmo uma planta inteira (quando de pequena dimensão), prensá-la e secá-la, irá colocá-la no herbário, juntamente com uma pequena descrição, assim como o nome comum (que pode variar de região para região), e o seu nome científico (composto por duas palavras em latim, indicando o género e a espécie - este nome é igual em todo o mundo).

Para fazer um herbário é fundamental ter algo que prense e seque as plantas. Assim, de seguida explicamos como fazer uma prensa caseira, para que possa então tratar as plantas para serem guardadas e colocadas no seu herbário!

Material:

- 2 placas de madeira (40 x 30 cm - dimensões sugeridas), com um furo próximo de cada canto;
- 4 parafusos compridos e respetivas porcas de orelhas;
- jornais.

Procedimento:

Faça os furos próximos dos cantos das duas placas de madeira, e de seguida, entre elas coloque várias camadas de folhas de jornais, e no meio, a planta recolhida. Não se esqueça de anotar a data, o local, o nome da planta, e o nome de quem a recolheu. Tente ser o mais pormenorizado possível! De seguida tem uma imagem com os vários passos de como fazer a prensa.





Depois de colocar a planta entre as camadas de jornais, com os parafusos aperte o máximo que puder, para que toda a água presente na planta seja retirada. Não se esqueça de mudar diariamente as folhas de jornal, pois são estas que absorvem a humidade que sai da planta.


Montagem e organização de um herbário

Montagem e organização de um herbário(Projeto de Biologia Experimental)
Prof. Luiz Ferraz Netto
leobarretos@uol.com.br
Julgo bastante interessante essa sugestão, que lhes apresento neste PBE, para sua próxima Feira de Ciências: a montagem e organização de um Herbário. Certamente será um trabalho diferente, cujo sucesso estará diretamente ligado à 'garra' e ao espírito de investigação científica da equipe. Antecipando o sucesso, você ainda poderá conseguir espécimes raros ou até mesmo curiosos, como é o caso das plantas insetívoras, tornando-se até, quem sabe, um estudioso e criador dessas espécies vegetais.
Introdução
Um herbário deve ser considerado com um excelente meio de documentação científica de espécies vegetais. Assim, tem por finalidade o estudo e a catalogação das inúmeras espécies de plantas que habitam o nosso planeta Terra. O tipo de estudo que se pretende fazer é que orienta o método de como devemos coletar e herborizar um determinado exemplar, embora a técnica de herborização praticamente não sofra grandes modificações.
Podemos estudar a morfologia externa, a taxonomia e sistemática de classificação dos vegetais, a distribuição ecológica das espécies vegetais e outras. Por outro lado essa atividade científica é muito valiosa do ponto de vista de torná-lo um bom observador e permitir a você um encontro efetivo e real com a natureza. Sob este aspecto, sabemos que boa parte das pessoas que, por exemplo, tem a oportunidade de entrar em uma mata, floresta ou até mesmo num pequeno bosque, tem grandes dificuldades de “enxergar” a grandiosa e sem-número de variedade de formas, cores, sons, perfumes; movimentos, que lá se manifesta. Muitas apenas conseguem perceber que o ambiente é agradável e “verde”.
Mas o que é um herbário afinal de contas? Publicado pelo Instituto Botânico, de SAKANE, M., 1984, o manual de “Técnicas de coleta, preservação e herborização de material botânico”, nos diz que:
“Um herbário é uma coleção de plantas mortas, secas e montadas de forma especial, destinadas a servir como documentação para vários fins. Ele é utilizado nos estudos de identificação de material desconhecido, pela comparação pura e simples com outros espécimes da coleção herborizada; no levantamento da flora de uma determinada área; na reconstituição do clima de uma região; na avaliação da ação devastadora do homem ou da ação deletéria da poluição; na reconstituição do caminho seguido por um botânico coletor, etc. Muito é possível conseguir-se pelo simples manusear de exsicatas de um herbário”.
[vocabulário: exsicata: Exemplar dessecado de uma planta qualquer, conservado nos herbários.]
Nosso objetivo, entretanto, não é tão amplo, mas bastante valioso para você que é fascinado pela natureza e se encontra nessa fase do estudo, de alguma forma ligado ao tema. Propomos, então, para essa atividade, que você faça coletas e organize uma coleção de plantas com o objetivo do estudo da “Morfologia Externa dos Vegetais”.
Lembramos que o sucesso na execução dessa tarefa vai depender diretamente do planejamento estabelecido no início do trabalho. Assim, como primeiro passo, recomendamos fazer um estudo detalhado dos vários órgãos ou estruturas que deverão constar no seu trabalho. Vencida esta etapa, você deverá proceder à coleta desses materiais para herborizá-los, conforme a técnica que iremos descrever mais adiante, tendo o cuidado de fichá-los. Como sugestão daremos o modelo de uma ficha de coleta.
Finalmente, lembramos que é muito importante você não se limitar apenas à herborização de plantas que tenham sido citadas nos textos pesquisados, pois existe uma variedade imensa de outras plantas com as mesmas características.
HerborizaçãoEste processo consiste na secagem de exemplares coletados, através de técnicas simples, procurando-se preservar a forma e a estrutura dos mesmos. Quando isto não for possível, por questão de dificuldades no tamanho ou na raridade do material, é válido usar recursos fotográficos.
Material acessório para herborizar
- folhas de papelão canelado (30 x 40) cm, sendo as canaletas dispostas perpendicularmente ao maior lado da folha;
- folhas de jornal dobradas, do mesmo tamanho das folhas do papelão canelado;
- duas pranchas de “Duratex” de (30 x 40) cm;
- folhas de cartolina ou papel cartão de (30 x 40) cm
- cordoné ou fio de sisal;
- agulha de costura e linha
- etiquetas e pequenos envelopes
Técnica para herborizar
1. Interpor o material coletado em folhas de jornal dobradas, distendendo-o, de modo que os órgãos ou estruturas não se sobreponham. Essas serão suas primeiras pastas.
2. Intercalar cada uma das pastas do item anterior com folhas de jornal dobradas e para cada conjunto de duas outras pastas, intercalar folhas de papelão canelado.
3. Nas faces externas dessa pilha de pastas, colocar as pranchas de “Duratex” e amarrar o conjunto fortemente para prensar o material.
4. Manter o material prensado em estufa ou lugar quente e seco, para que se processe a secagem, podendo, até mesmo, expô-lo ao sol.
5. Trocar periodicamente as folhas de jornal caso o material prensado não permaneça em estufa. Não existe tempo determinado para a secagem.
6. Retirar da prensagem o material já seco e fixá-lo nas folhas de cartolina com linha, colocando no canto direito inferior a etiqueta de classificação e no canto esquerdo superior o pequeno envelope, o qual servirá para guardar partes do material que, eventualmente, se destaquem durante o processo de secagem ou montagem.
7. Evitar a danificação do material por insetos, usando naftalina.
Relação do material botânicoOs componentes abaixo relacionados deverão, sempre que possível, ser herborizados. Caso contrário você poderá usar recursos fotográficos, mas nunca recortes de livros, jornais, revistas ou fotocópias.
1. Raiz
1.1 - Regiões da raiz
Herborizar uma planta inteira, indicando as seguintes regiões da raiz: coifa, crescimento, pilífera, ramificações e colo.

1.2 - Tipos fundamentais de ramificações
Herborizar um exemplar de cada tipo: axial ou pivotante e raiz fasciculada.

1.3 - Tipos de raízes
Herborizar ou fotografar um exemplar de cada tipo:
1.3.1. Subterrânea: axial, fasciculada, tuberosa axial e tuberosa fasciculada.
1.3.2. Aéreas: suporte, cintura, estrangulante, tabular, pneumatóforos, sugadora e grampiformes.
1.3.3. Aquáticas
1.3.4. Adventícias
2. Caule
2.1 Regiões do caule - Herborizar uma planta inteira, indicando as seguintes regiões: nós, internós, gema apical e gemas laterais.
2.2 Tipos fundamentais de ramificações - Herborizar um exemplar de cada tipo: monopodial, simpodial e dicásio.
2.3 Tipos de caules - Herborizar ou fotografar um exemplar de cada tipo:
2.3.1. Aéreos de estrutura normal: tronco, estipe, colmo cheio, colmo oco, volúvel (dextroso ou sinestroso) e sarmento.
2.3.2. Aéreos de estruturas modificadas: suculento cladódio, filocládio, espinho e gavinhas.
2.3.3. Subterrâneos de estrutura normal: rizoma e tubérculo.
2.3.4. Subterrâneos de estruturas modificadas: bulbo tunicado, bulbo escamoso e bulbo sólido.
3. Folha
3.1 Elementos da folha - Herborizar um exemplar de cada tipo:
3.1.2. Folhas completas: com estípulas normais e com estípulas transformadas em gavinhas, espinhos e lâminas assimiladoras.
3.1.2. Folhas incompletas: peciolada, invaginante, séssil, filódio.
3.2 Morfologia Externa - Herborizar um exemplar de cada tipo:
3.2.1. Quanto às subdivisões do limbo: folha simples (limbo indiviso) e folhas compostas (imparipenadas, paripenadas, bifoliadas, trifoliadas, e digitadas).
3.2.2. Quanto à forma do limbo: assimétricas, orbiculares, obovadas, ovadas, lanceoladas e oblongas.
NOTA: Usar a chave de classificação (abaixo).
Chave de classificação quanto à forma do limbo
(segundo, Pereira, C. e Agarez, F.U. - Botânica.Ed.Interamericana. 1980)
1. Um dos lados do limbo diferente do outro.
1. Lados iguais entre si.
2. Limbo arredondado ou quase.
2. Limbo não arredondado.
3. Limbo mais longo na base ou no vértice.
3.Limbo mais longo no centro ou largura do limbo
aproximadamente igual à da base ou no ápice.
4. Limbo mais longo no ápice.
4. Limbo mais longo na base.
5. Limbo mais longo no meio.
5. Largura do limbo aproximadamente igual à da
base ao ápice.
Assimétrica
2
Orbiculares
3
4
-
5
Obovadas
Ovadas
Lanceoladas
-
Oblongas
3.2.3. Quanto ao recorte do limbo: lobadas. cletradas e sectas.
3.2.4. Quanto á venação ou nervação: uninérvea, curvinérvea, paralelinérvea, palmitinérvea, radicada e peninérvea.
3.3 Heterofilia
Herborizar um exemplar.

3.4 Folhas transformadas
Herborizar um exemplar de cada um dos seguintes tipos: catafilo, bráctea, gavinha, espinho, cotilédones, e se possível, insetívora.

3.5 Filotaxia
Herborizar um exemplar de cada um dos seguintes tipos: alternada, oposta e verticulada.
4. Flor
4.1 Verticilos florais
Herborizar um exemplar cortado longitudinalmente, indicando os quatro verticilos:
 cálice, corola, gineceu e androceu.

4.2 Simetria floral
Herborizar um exemplar de cada tipo de flor: assimétrica, actinomorfa e zigomorfa.

4.3 Posição do ovário
Herborizar um exemplar
 cortado longitudinalmente de cada um dos tipos de flor: hipógena, perígena e epígena.

4.4 Inflorescência
Herborizar cada um dos tipos: espiga, espádice, cacho, corimbo, umbela, capítulo e dicásio.

Modelo de ficha de coleta
Classificação do vegetal:
nome científico ______________________
nome popular _______________________
Classificação da estrutura:
nome ______________________________
tipo _______________________________
Observações antes de herborização:
__________________________________
__________________________________
Observações após a herborização:
__________________________________
__________________________________
Coletado por:______________________
Data da coleta:____________________
Local da coleta:___________________
Características do local:_____________
__________________________________
__________________________________

O Biólogo

De acordo com o estabelecido na Resolução nº 10/2003, que dispõe sobre as Atividades, Áreas e Subáreas do Conhecimento do Biólogo, são as seguintes as Áreas e Subáreas do Conhecimento e Atuação do Biólogo:


1. Genética,1.1 Genética Geral Aplicada, 1.2 Aconselhamento Genético, 1.3 Genética Humana,1.4 Melhoramento Genético, 1.5 Genética Molecular,1.6 Genética de Microorganismos, 1.7 Genética do Desenvolvimento, 1.8 Radiogenética, 1.9 Citogenética, 1.10 Engenharia Genética, 1.11 Evolução, 1.12 Genética de Populações
1.13 Conservação em Laboratório de Recursos Genéticos.

2. Ciências Morfológicas, 2.1Citologia, 2.2 Citopatologia, 2.3 Embriologia Molecular, 2.4 Embriologia Experimental, 2.5 Embriologia Vegetal e Animal, 2.6 Anatomia Animal, 2.7 Anatomia Humana, 2.8 Histologia, 2.9 Histopatologia, 2.10 Histoquímica.


3. Botânica, 3.1 Sistemática e Taxonomia de Vegetais, 3.2 Anatomia Vegetal, 3.3 Fisiologia Vegetal,3.4 Bioquímica dos Vegetais, 3.5 Fitogeografia, 3.6 Botânica Ornamental, 3.7 Jardinagem, 3.8 Botânica Aplicada à Farmacologia, 3.9 Palinologia, 3.10 Fitopatologia, 3.11 Estudo e Análise de Sementes, 3.12 Dinâmica de Populações Vegetais, 3.13 Manejo de Populações Vegetais, 3.14 Reflorestamento, 3.15 Levantamento e Prospecção de Recursos vegetais
3.16 Farmacognosia, 3.17 Fitoquímica, 3.18 Fitossanidade, 3.19 Dendrologia.


4. Zoologia, 4.1 Zoologia de Invertebrados, 4.2 Zoologia de Vertebrados, 4.3 Fisiologia Animal, 4.4 Zoogeografia, 4.5 Zoologia Econômica, 4.6 Dinâmica de Populações Animais, 4.7 Manejo de Populações de Animais Silvestres, 4.8 Anatomia Animal, 4.9 Fisiologia Animal, 4.10 Protozoologia, 4.11 Malacologia, 4.12 Carcinologia, 4.13 Entomologia, 4.14 Parasitologia Animal, 4.15 Taxidermia, 4.16 Ictiologia, 4.17 Ornitologia, 4.18 Mastozoologia, 4.19 Herpetologia.


5. Ecologia, 5.1 Ecologia Vegetal, 5.2 Ecologia Animal, 5.3 Ecologia de Solos, 5.4 Ecologia Marinha, 5.5 Ecologia de Microorganismo, 5.6 Ecologia Aplicada, 5.7 Ecologia de Populações, 5.8 Ecologia de Comunidades, 5.9 Ecologia Energética, 5.10 Ecologia de Ecossistemas, 5.11 Ecologia Costeiram, 5.12 Tecnologia Ambiental, 5.12 Recuperação de Ecossistemas, 5.14 Análise de Ecossistemas, 5.15 Manejo de Ecossistemas Naturais e Artificiais, 5.16 Paleoecologia, 5.17 Preservação e Conservação de Recursos Naturais, 5.18 Limnologia, 5.19 Ecologia de Estuários, 5.20 Ecologia Humana, 5.21 Planejamento Ambiental, 5.22 Controle de Poluição, 5.23 Reciclagem de Resíduos Orgânicos, 5.24 Manejo de Recursos Naturais Renováveis, 5.25 Controle de Pragas em Cultivos Vegetais, 5.26 Toxicologia dos Pesticidas, 5.27 Controle Químico, Biológico e Integrado de Pragas, 5.28 Biologia Sanitária e Ambiental, 5.29 Banco de Amostras Ambientais, 5.30 Monitoramento de Recursos Bióticos, 5.31 Dinâmica de Populações, 5.32 Monitoramento de Recursos Hídricos, 5.33 Monitoramento Biológico, 5.34 Controle e Monitoramento Ambiental, 5.35 Biolixiviação, 5.33 Vermicompostagem, 5.36 Compostagem.


6. Microbiologia, 6.1 Micologia, 6.2 Micologia Aplicada, 6.3 Biologia de Fermentação, 6.4 Imunologia, 6.5 Bacteriologia, 6.6 Microbiologia de Alimentos, 6.7 Preservação dos Alimentos, 6.8 Bioquímicas de Microorganismos, 6.9 Gestão Aeróbica e Anaeróbica, 6.10 Virologia, 6.11 Enzimologia, 6.12 Microbiologia Ambiental.


7. Biologia Econômica, 7.1. Paisagismo, 7.2 Aquicultura, 7.3 Sericicultura, 7.4 Biologia de Pesca, 7.5 Zoologia Econômica, 7.6 Botânica Econômica, 7.7 Apicultura, 7.8 Levantamento e Prospecção de Recursos Biológicos, 7.9 Carcinicultura, 7.10 Manejo de Animais Silvestres, 7.11 Helicicultura, 7.12 Mitilicultura, 7.13 Ostreicultura, 7.14 Piscicultura, 7.15 Ranicultura, 7.16 Vermicultura, 7.17 Manejo de Espécie Vegetais Silvestres.


8. Administração, 8.1 Administração de Jardins Botânicos, 8.2 Administração de Herbários, 8.3 Administração de Museu de H. Natural, 8.4 Administração de Jardins Zoológicos, 8.5 Administração de Exposicões Biológicas, 8.6 Administração de Recursos Aquáticos, 8.7 Administração de Unidades de Conservação, 8.8 Administração de Biotérios, 8.9 Administração de Órgão Públicos e Privados em Áreas Afins.


9. Paleontologia, 10. Paleobiogeografia, 11. Biogeografia, 12.Oceanografia Biológica, 13. Oceanologia Biológica, 14. Biologia Marinha,15. Fisiologia Geral, 16. Fisiologia Humana, 17. Fisiopatologia Animal e Vegetal, 18. Parasitologia Humana, 19. Bioquímica, 20. Biofísica, 21.Matemática Aplicada à Biologia, 22. Bioestatística, 23. Biologia Quantitativa, 24. Análises Clínicas , 25. Educação Ambiental, 26.Ecoturismo, 27. Avaliação de Impacto Ambiental, 28. Ecotecnologia, 29.Sensoriamento Remoto Aplicado, 30. Biotecnologia, 31. Sociobiologia, 32.Aerofotogrametria, 33. Biologia de Solos, 34. Bioclimatologia, 35.Fotointerpretação, 36. Informática Aplicada à Biologia, 37. Inventário e Avaliação de Patrimônio Natural, 38. Bioespeleologia, 39. Criobiologia, 40.Biologia Aero-Espacial, 41. Radiobiologia, 42. Ensaios Radionizantes, 43.Rádio Imunoensaios, 44. Tecnologia Bionuclear, 45. Ecotoxicologia, 46.Hidroponia, 47. Auditoria (Auditagem) Ambiental, 48. Biotério, 49. Cultura de Tecidos 50. Controle de Vetores.


São as seguintes as Áreas e Subáreas do Conhecimento do Biólogo:

2.1 - Análises Clínicas.


2.2 - Biofísica: Biofísica celular e molecular, Fotobiologia, Magnetismo, Radiobiologia.


2.3 - Biologia Celular.


2.4 - Bioquímica: Bioquímica comparada, Bioquímica de processos fermentativos, Bioquímica de microrganismos, Bioquímica macromolecular, Bioquímica micromolecular, Bioquímica de produtos naturais, Bioenergética, Bromatologia, Enzimologia.


2.5 - Botânica: Botânica aplicada, Botânica econômica, Botânica forense, Anatomia vegetal, Citologia vegetal, Dendrologia, Ecofisiologia vegetal, Embriologia vegetal, Etnobotânica, Biologia reprodutiva, Ficologia, Fisiologia vegetal, Fitogeografia, Fitossanidade, Fitoquímica, Morfologia vegetal, Manejo e conservação da vegetação, Palinologia, Silvicultura, Taxonomia/Sistemática vegetal, Tecnologia de sementes.


2.6 - Ciências Morfológicas: Anatomia humana, Citologia, Embriologia humana, Histologia, Histoquímica, Morfologia.


2.7 - Ecologia: Ecologia aplicada, Ecologia evolutiva, Ecologia humana, Ecologia de ecossistemas, Ecologia de populações, Ecologia da paisagem, Ecologia teórica, Bioclimatologia, Bioespeleologia, Biogeografia, Biogeoquímica, Ecofisiologia, Ecotoxicologia, Etnobiologia, Etologia, Fitossociologia, Legislação ambiental, Limnologia, Manejo e conservação, Meio ambiente, Gestão ambiental.


2.8 - Educação: Educação ambiental, Educação formal, Educação informal, Educação não formal.


2.9 - Ética: Bioética, Ética profissional, Deontologia, Epistemologia.


2.10 - Farmacologia: Farmacologia geral, Farmacologia molecular, Biodisponibilidade, Etnofarmacologia, Farmacognosia, Farmacocinética, Modelagem molecular, Toxicologia.


2.11 - Fisiologia: Fisiologia humana, Fisiologia animal.


2.12 - Genética: Genética animal, Genética do desenvolvimento, Genética forense, Genética humana, Aconselhamento genético, Genética do melhoramento, Genética de microrganismos, Genética molecular, Genética de populações, Genética quantitativa, Genética vegetal, Citogenética, Engenharia genética, Evolução, Imunogenética, Mutagênese, Radiogenética.


2.13 - Imunologia: Imunologia aplicada, Imunologia celular, Imunoquímica.


2.14 - Informática: Bioinformática, Bioestatística, Geoprocessamento.


2.15 - Limnologia.


2.16 - Micologia: Micologia da água, Micologia agrícola, Micologia do ar, Micologia de alimentos, Micologia básica, Micologia do solo, Micologia humana, Micologia animal, Biologia de fungos, Taxonomia/Sistemática de fungos.


2.17 - Microbiologia: Microbiologia de água, Microbiologia agrícola, Microbiologia de alimentos, Microbiologia ambiental, Microbiologia animal, Microbiologia humana, Microbiologia de solo, Biologia de microrganismos, Bacteriologia, Taxonomia/Sistemática de microrganismos, Virologia.


2.18 - Oceanografia: Biologia Marinha (Oceanografia biológica). 2.19 - Paleontologia: Paleobioespeleologia, Paleobotânica, Paleoecologia, Paleoetologia, Paleozoologia.


2.20 - Parasitologia: Parasitologia ambiental, Parasitologia animal, Parasitologia humana, Biologia de parasitos, Patologia, Taxonomia/Sistemática de parasitos, Epidemiologia.


2.21 - Saúde Pública: Biologia sanitária, Saneamento ambiental, Epidemiologia, Ecotoxicologia, Toxicologia.


2.22 - Zoologia: Zoologia aplicada, Zoologia econômica, Zoologia forense, Anatomia animal, Biologia reprodutiva, Citologia e histologia animal, Conservação e manejo da fauna, Embriologia animal, Etologia, Etnozoologia, Fisiologia animal/comparada, Controle de vetores e pragas, Taxonomia/Sistemática animal, Zoogeografia.
I - Meio Ambiente e Biodiversidade
II - SaúdeÂIII - Biotecnologia e Produção

Art. 4º São áreas de atuação em Meio Ambiente e Biodiversidade:

Aquicultura: Gestão e Produção
Arborização Urbana
Auditoria Ambiental
Bioespeleologia
Bioética
Bioinformática
Biomonitoramento
Biorremediação
Controle de Vetores e Pragas
Curadoria e Gestão de Coleções Biológicas, Científicas e Didáticas Desenvolvimento, Produção e Comercialização de Materiais, Equipamentos e Kits Biológicos
Diagnóstico, Controle e Monitoramento Ambiental
Ecodesign
Ecoturismo
Educação Ambiental
Fiscalização/Vigilância Ambiental
Gestão Ambiental
Gestão de Bancos de Germoplasma
Gestão de Biotérios
Gestão de Jardins Botânicos
Gestão de Jardins Zoológicos
Gestão de Museus
Gestão da Qualidade
Gestão de Recursos Hídricos e Bacias Hidrográficas
Gestão de Recursos Pesqueiros
Gestão e Tratamento de Efluentes e Resíduos
Gestão, Controle e Monitoramento em Ecotoxicologia
Inventário, Manejo e Produção de Espécies da Flora Nativa eExótica
Inventário, Manejo e Conservação da Vegetação e da Flora
Inventário, Manejo e Comercialização de Microrganismos
Inventário, Manejo e Conservação de Ecossistemas Aquáticos: Límnicos, Estuarinos e Marinhos
Inventário, Manejo e Conservação do Patrimônio Fossilífero
Inventário, Manejo e Produção de Espécies da Fauna Silvestre Nativa e Exótica
Inventário, Manejo e Conservação da Fauna
Inventário, Manejo, Produção e Comercialização de Fungos
Licenciamento Ambiental
Mecanismos de Desenvolvimento Limpo (MDL)
Microbiologia Ambiental
Mudanças Climáticas
Paisagismo
Perícia Forense Ambiental/Biologia Forense
Planejamento, Criação e Gestão de Unidades de Conservação (UC)/Áreas Protegidas
Responsabilidade Socioambiental
Restauração/Recuperação de Áreas Degradadas e Contaminadas
Saneamento Ambiental
Treinamento e Ensino na Área de Meio Ambiente e Biodiversidade
Art. 5º São áreas de atuação em Saúde:

Aconselhamento Genético
Análises Citogenéticas
Análises Citopatológicas
Análises Clínicas * Esta Resolução em nada altera o disposto nas Resoluções nº 12/93 e nº 10/2003.
Análises de Histocompatibilidade
Análises e Diagnósticos Biomoleculares
Análises Histopatológicas
Análises, Bioensaios e Testes em Animais
Análises, Processos e Pesquisas em Banco de Leite Humano
Análises, Processos e Pesquisas em Banco de Órgãos e Tecidos
Análises, Processos e Pesquisas em Banco de Sangue e Hemoderivados
Análises, Processos e Pesquisas em Banco de Sêmen, Óvulos e Embriões
Bioética
Controle de Vetores e Pragas
Desenvolvimento, Produção e Comercialização de Materiais, Equipamentos e Kits Biológicos
Gestão da Qualidade
Gestão de Bancos de Células e Material Genético
Perícia e Biologia Forense
Reprodução Humana Assistida
Saneamento Saúde Pública/Fiscalização Sanitária
Saúde Pública/Vigilância Ambiental
Saúde Pública/Vigilância Epidemiológica
Saúde Pública/Vigilância Sanitária
Terapia Gênica e Celular
Treinamento e Ensino na Área de Saúde.
Art. 6º São áreas de atuação em Biotecnologia e Produção:

Biodegradação
Bioética
Bioinformática
Biologia Molecular
Bioprospecção
Biorremediação
Biossegurança
Cultura de Células e Tecidos
Desenvolvimento e Produção de Organismos Geneticamente Modificados (OGMs)
Desenvolvimento, Produção e Comercialização de Materiais, Equipamentos e Kits Biológicos
Engenharia Genética/Bioengenharia
Gestão da Qualidade
Melhoramento Genético
Perícia/Biologia Forense
Processos Biológicos de Fermentação e Transformação Treinamento e Ensino em Biotecnologia e Produção.
Conteúdo retirado das Resoluções  n° 05/96, 10/03 e 227/10.

sexta-feira, 15 de agosto de 2014

francasnunes: REINO PLANTAE

francasnunes: REINO PLANTAE

ECOLOGIA







A palavra ecologia tem origem de dua palavras gregas: OIKOS, que significa CASA e LOGOS que significa ESTUDO. É portanto o estudo da casa dos seres vivos, ou seja, o estudo do ambiente, bem como dos seres vivos que nele habitam.

Ecologia é a ciência que estuda o relacionamento dos seres vivos entre si e com o meio ambiente. A ecologia se divide em:
ALELOBIOSE (divide-se em CENOBIOSE e ALOIOBIOSE)
ECOBIOSE
Entende-se por alelobiose ao relacionamento dos seres vivos entre si. Quando o relacionamento é entre indivíduos de mesma espécie denominamos de cenobiosee quando envolve indivíduos de espécies diferentes usamos o termo aloiobiose.

Exemplos:
- CENOBIOSE: formigas no formigueiro, abelhas na colméia, um casal em um quarto, etc.
- ALOIOBIOSE: bactérias no estâmago dos ruminantes, parasitas no seu intestino, etc.
- ECOBIOSE: é o relacionamento dos seres vivos com o meio ambiente.

DNA






Durante a evolução da célula formou-se uma molécula, que hoje sabemos ser oácido desoxirribonucléico (DNA ou ADN): molécula longa, formada pela junção de um grande número de nucleotídeos, e que contém a informação genética codificada.

O DNA constitui uma espécie de código que determina o que uma célula tem. Além disso, o DNA é capaz de produzir uma cópia dele mesmo.

Antes de entrarmos no estudo do DNA propriamente dito, faz-se necessária a compreensão de alguns conceitos sobre relação entre cromossomos e DNA.
Os cromossomos contêm os genes que por sua vez são formados por DNA (ácido desoxirribonucléico). Estes genes permitem a transmissão das informações genéticas de geração a geração.

O material responsável pelo comando e coordenação de toda a atividade celular e pelas divisões celulares e transmissões das características hereditárias está representado nas células pelos cromossomos.

Nas células procarióticas, o cromossomo é uma única molécula de um ácido nucléico, denominado ácido desoxirribonucléico, o DNA.
Nas células eucarióticas, o cromossomo é formado por DNA associado a moléculas de histona, que são proteínas básicas. É na molécula de DNA que estão contidos os genes, responsáveis pelo comando da atividade celular e pelas características hereditárias. Cada molécula de DNA contém vários genes dispostos linearmente ao longo da molécula. Cada gene, quando em atividade, é transcrito em moléculas de outros ácidos nucléicos denominados ribonucléicos, que comandarão a síntese de proteínas.

Nas células procarióticas, os cromossomos encontram-se imersos no próprio citoplasma formando uma estrutura denominada nuclóide. Nas células eucarióticas os cromossomos encontram-se separados dos citoplasma pela membrana nuclear ou carioteca, em uma estrutura denominada núcleo. A presença de carioteca é uma característica típica das células eucarióticas, que as distingue das procarióticas. Além disso, as células procarióticas não apresentam organelas membranosas, como ocorre com as eucarióticas.




A molécula de DNA é constituída por uma seqüência de nucleotídeos, que por sua vez é formado por três diferentes tipos de moléculas:
um açúcar (pentose)
um grupo fosfato
uma base nitrogenada

O Nucleotídeo:
A orientação das ligações entre as três moléculas constituintes dos nucleotídeos é essencial para se determinar o sentido da dupla fita de DNA.





A ligação entre a base nitrogenada e a pentose

Esta ligação é feita covalentemente através de uma ligação N-glicosídica com a hidroxila ligada ao carbono-1 da pentose.



A ligação entre o grupo fosfato e a pentose

Esta ligação é feita através de uma ligação fosfoéster com a hidroxila ligada ao carbono-5 da pentose.





Para a formação da molécula de DNA é necessário que ocorra a ligação entre os nucleotídeos.

Os nucleotídeos estão ligados covalentemente por ligações fosfodiéster formando entre si pontes de fosfato.

O grupo hidroxila do carbono-3 da pentose do primeiro nucleotídeo se liga ao grupo fosfato ligado a hidroxila do carbono-5 da pentose do segundo nucleotídeo através de uma ligação fosfodiéster.




Devido a esta formação a cadeia de DNA fica com uma direção determinada, isto é, em uma extremidade temos livre a hidroxila do carbono-5 da primeira pentose e na outra temos livre a hidroxila do carbono-3 da última pentose.

Isto determina que o crescimento do DNA se faça na direção de 5' para 3'


Sabendo-se como são feitas as ligações entre os nucleotídeos, formando assim a fita de DNA, podemos analisar a estrutura tridimensional do DNA.

James Watson e Francis Crick postularam um modelo tridimensional para a estrutura do DNA baseando-se em estudos de difração de raio-X.

O DNA consiste de duas cadeias helicoidais de DNA, enroladas ao longo de um mesmo eixo, formando uma dupla hélice de sentido rotacional à direita.



Ainda com base nestes estudos, concluiu-se que na dupla hélice as duas fitas de DNA estão em direção opostas, isto significa que são anti-paralelas. O termo anti-paralelas deve-se ao fato de que uma das fitas tem a direção exata da sua síntese (5'---3') enquanto que a outra está invertida (3'----5').

Esta conformação em fitas anti-paralelas levará à necessidade de mecanismos especiais para a replicação do DNA.





Com base na estrutura de dupla hélice do DNA e nas características de hidrofobicidade das moléculas, a estrutura do DNA fica da seguinte forma:
O grupo fosfato e o açúcar (parte hidrofílica) - estão localizados na parte externa da molécula.
As bases nitrogenadas (parte hidrofóbica) - estão localizadas na parte interna da molécula.

A relação espacial entre as duas fitas cria um sulco principal e um sulco secundário.



O pareamento das bases de cada fita se dá de maneira padronizada, sempre uma purina com uma pirimidina, especificamente: adenina com timina e citosina com guanina.

A proximidade destas bases possibilita a formação de pontes de hidrogênio, sendo que adenina forma duas pontes de hidrogênio com a timina e a citosina forma três pontes com a guanina.

A dupla hélice é mantida unida por duas forças:
Por pontes de hidrogênio formadas pelas bases complementares
Por interações hidrofóbicas, que forçam as bases a se "esconderem" dentro da dupla hélice.Estudos recentes mostram que existem duas formas de DNA com a hélice girando para a direita, chamadas A-DNA e B-DNA, e uma forma que gira para a esquerda chamada Z-DNA. A diferença entre as duas formas que giram para a direita está na distância necessária para fazer uma volta completa da hélice e no ângulo que as bases fazem com o eixo da hélice.
B-DNA: Tem a dupla hélice mais longa e mais fina. Para completar uma volta na hélice são necessários 10 pares de bases.
A-DNA: Tem a forma mais curta e mais grossa. Para completar uma volta na hélice são necessários 11 pares de bases.Em solução, geralmente o DNA assume a conformação B. Quando há pouca água disponível para interagir com a dupla hélice, o DNA assume a conformação A-DNA.

Existe uma terceira forma de DNA que difere das duas anteriores, pois seu sentido de rotação é para a esquerda, este tipo de DNA é chamado de Z-DNA. Esta conformação é mais alongada e mais fina do que o B-DNA. Para completar uma volta na hélice são necessários 12 pares de bases. O DNA, em solução com altas concentrações de cátions, assume a conformação Z-DNA.

Em eucariotos o DNA tende a assumir a conformação Z-DNA devido a metilação do DNA.




Soluções de DNA, em pH = 7,0 e temperatura ambiente, são altamente viscosas;
A altas temperaturas ou pH extremos o DNA sofre desnaturação, isto porque ocorre ruptura das pontes de hidrogênio entre os pares de bases. Esta desnaturação faz com que diminua a viscosidade da solução de DNA;
Durante a desnaturação nenhuma ligação covalente é desfeita, ficando portanto as duas fitas de DNA separadas;
Quando o pH e a temperatura voltam ao normal, as duas fitas de DNA espontaneamente se enrolam formando novamente o DNA dupla fita. Este processo envolve duas etapas:

A primeira é mais lenta pois envolve o encontro casual das fitas complementares de DNA, formando um curto segmento de dupla hélice.

A segunda etapa é mais rápida e envolve a formação das pontes de hidrogênio entre as bases complementares reconstruindo a conformação tridimensional.





Replicação do DNA é o processo de auto-duplicação do material genético mantendo assim o padrão de herança ao longo das gerações.

Duas teorias tentaram explicar a replicação do DNA:

Teoria conservativa: Cada fita do DNA sofre duplicação e as fitas formadas sofrem pareamento resultando num novo DNA dupla fita, sem a participação das fitas "parentais" (fita nova com fita nova formam uma dupla hélice e fita velha com fita velha formam a outra dupla fita).

Teoria semi-conservativa: Cada fita do DNA é duplicada formando uma fita híbrida, isto é, a fita velha pareia com a fita nova formando um novo DNA; de uma molécula de DNA formam-se duas outras iguais a ela. Cada DNA recém formado possui uma das cadeias da molécula mãe, por isso o nome semi-conservativa.
A molécula do DNA vai-se abrindo ao meio, por ação de uma enzima chamada DNA polimerase. Essa enzima quebra as ligações de pontes de hidrogênio existentes entre as duas bases nitrogenadas das cadeias complementares de nucleotídeos.

Ao mesmo tempo que o DNA polimerase vai abrindo a molécula de DNA, outra enzima chamada DNA ligase vai ligando um grupo de nucleotídeos que se pareiam com os nucleotídeos da molécula mãe.

Além da capacidade de duplicação o DNA também é responsável pela síntese de outro ácido nucléico muito importante para a célula: o ácido ribonucléico ou RNA. Da mesma forma que o DNA, o RNA também é uma molécula grande formada por várias
partes menores chamadas nucleotídeos. Por isso diz-se que tanto DNA como RNA são polinucleotídeos.






Em 1941, os pesquisadores Beadle e Tatum, fazendo experiências com um tipo de bolor de pão, a Neurospora sp, observaram que nem sempre a autoduplicação do DNA ocorria de modo perfeito. O bolor crescia num meio de cultura contendo açúcar e diversos sais inorgânicos. Seus esporos eram submetidos a raios X e alguns deles passavam depois a produzir bolores com novas características. Por exemplo, alguns perdiam a capacidade de fabricar lisina e só conseguiam sobreviver quando aquele aminoácido era acrescentado ao meio de cultura. Essa incapacidade foi relaciona com a falta de uma enzima necessária para a síntese de lisina. Concluíram, então, que os raios X teriam danificado a formação daquele tipo específico de enzima.

Como a produção de uma enzima depende de informação codificada no DNA, a conclusão daqueles pesquisadores ficou conhecida como a relação "um gene - uma enzima". Atualmente, fala-se, com maior precisão, na relação "um gene - uma cadeia polipeptídica".

A modificação genética induzida através dos raios X é conhecida como mutação. As mutações podem resultar de uma alteração na seqüência dos nucleotídeos, ou de quebras e mudanças de posição dos fragmentos da molécula de DNA. Portanto são mutações as alterações numéricas e estruturais dos cromossomos, que persistem através das autoduplicações, transmitindo-se às células-filhas. Existem também erros que ocorrem no RNA, no momento das transcrições ou das traduções, e afetam somente a própria célula.

As mutações são produzidas por agentes mutagênicos, que compreendem principalmente vários tipos de radiação, dentre os quais os raios ultravioleta, os raios X e substâncias que interferem na autoduplicação do DNA ou na transcrição do RNAm, determinando erros nas seqüências dos nucleotídeos.

A lista das substâncias mutagênicas tem aumentado muito nos últimos anos, sendo bastante conhecidos o gás mostarda, o ácido nitroso, a bromouracila, o formaldeído, a nicotina. Vários tipos de câncer podem ser produzidos por alterações ocorridas nos ácido nucléicos; por isso os mesmos agentes mutagênicos podem ser também cancerígenos.





O RNA (ácido ribonucléico) é o ácido nucléico formado a partir de um modelo de DNA.

O DNA não é molde direto da síntese de proteínas. Os moldes para síntese de proteínas são moléculas de RNA. Os vários tipos de RNA transcritos do DNA são responsáveis pela síntese de proteínas no citoplasma.

Existem três tipos de RNAs:

•RNA mensageiro: Contêm a informação para a síntese de proteínas.



Os RNAm representam cerca de 4% do RNA celular total.



•RNA transportador: Transporta aminoácidos para que ocorra a síntese de proteínas.



Os RNAt correspondem a 10% do RNA total da célula, e são denominados de adaptadores.



•RNA ribossômico: Componentes da maquinaria de síntese de proteínas presente nos ribossomos.



Os RNAr correspondem a 85 % do RNA total da célula, e são encontrados nos ribossomos (local onde ocorre a síntese protéica).



Todas as formas de RNA são sintetizadas por enzimas (RNA polimerases) que obtêm informações em moldes de DNA.

O RNAr é produzido pelo DNA da região organizadora do nucléolo e, associado a proteínas, vai constituir os nucléolos. Depois passa ao citoplasma para formar os ribossomos.

O RNAm leva para o citoplasma as informações para a síntese das proteínas. Existe um tipo de RNAm para cada tipo de cadeia polipeptídica, que vai constituir uma proteína. O RNAm transporta a informação genética na forma de códons, copiados do DNA; um códon consiste em uma seqüência de três nucleotídeos.

O RNAt move-se do núcleo para o citoplasma, onde se liga a aminoácidos, e deslocando-se até os ribossomos. Apresenta regiões com pareamento de bases, que lhe conferem um aspecto de "trevo de três folhas".

Cada molécula de RNAt apresenta uma extremidade que se liga a diferentes tipos de aminoácidos e uma região com uma seqüência de três nucleotídeos, oanticódon, que pode parear com um dos códons do RNAm.









Os vários tipos de RNA, transcritos do DNA, que vão participar da síntese de proteínas, deslocam-se do núcleo para o citoplasma.



O RNAr, inicialmente armazenado nos nucléolos, passa para o citoplasma e , associado a proteínas, forma os ribossomos, que se prendem às membranas do retículo endoplasmático. Os ribossomos dispõem-se enfileirados, constituindo os polirribossomos ou polissomos, junto dos quais as proteínas vão ser sintetizadas. Cada polissomo é também denominado unidade de tradução, pois permite a síntese de um tipo de polipeptídeo.

O RNAm move-se para o citoplasma e vai ligar-se aos polirribossomos. Ele é formado por uma seqüência de trios de nucleotídeos, que correspondem a diferentes aminoácidos. Cada trio é um códon, e os diferentes códons determinam o tipo, o número e a posição dos aminoácidos na cadeia polipeptídica.



O RNAt desloca-se para o citoplasma, onde se liga a aminoácidos, deslocando-os até pontos de síntese protéica. Numa determinada região, a molécula de RNAt apresenta um trio especial de nucleotídeos, o anticódon, correspondente a um códon do RNAm. Uma das extremidades da molécula de RNAt só se liga a um tipo de aminoácido.


Evolução




Evolução
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A evolução é um conjunto de modificações que os seres vivos sofrem através dos tempos. A evolução pode ser explicada por alguns fatores como mutação gênica, recombinação gênica, seleção natural e isolamentos.

NOTA: A Panspermia Cósmica é uma teoria segundo a qual, a Terra teria sido colonizada por microrganismos oriundos do espaço, os cosmozoários.






Teoria Abiogênese ou Teoria da Evolução Espontânea:

Cerca de 2 mil anos atrás, surgiu a idéia de que a vida poderia se originar espontaneamente da matéria inanimada. Aristóteles e outros sábios da época acreditavam que larvas poderiam surgir "espontaneamente" do lixo, assim como outros seres poderiam aparecer na terra, da lama e de outros materiais.

Aristóteles admitia que, para um ser vivo se originar da matéria bruta, bastava apresentar o que ele chamou de "princípio ativo", que faria uma pedra se transformar num peixe, desde que as condições fossem favoráveis.
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Receita de J.B.Van Helmont, em meados do século XVII
Nesta receita absurda o princípio ativo seria o suor da camisa; daí a necessidade da camisa ser suja. Entretanto, nunca ocorreu a Van Helmont isolar sua experiência para que os microorganismos não pudessem "entrar" no recipiente que continha os ingredientes. Assim, tal experimento sofria abertamente a interferência externa. A teoria da abiogênese começou a desmoronar.
A teoria da abiogênese foi derrubada definitivamente por Pasteur, realizando a experiencia com os balões em "pescoço de cisne".
1- A solução nutritiva é colocada no frasco.
2- 0 gargalo do frasco é curvalado em S ao calor da chama.
3- A solução é fervida fortemente durante alguns minutos.
4- A solução é resfriada lentamente e permanece estéril muito tempo.






A vida só se origina de outra forma pré-existente e não de um "Principio ativo" que segundo Aristóteles, poderia ser um objeto inanimado. As experiências do médico e biólogo italiano Francesco Redi e Louis Pasteur sepultaram definitivamente a teoria da abiogênese.



Diferentes pesquisadores modernos admitem que a nossa atmosfera passou por profundas modificações durante milhares de anos. Estudos recentes indicam que a atmosfera primitiva era composta de:.

Vapor d'água - H20
Metano - CH4
Amônia - NH3
Hidrogênio - H2


A atmosfera primitiva da Terra com seus gases e suas condições físicas propiciou a chance do aparecimento espontâneo de compostos orgânicos, que, mais tarde, se acumularam nos mares.

A atmosfera primitiva era ainda marcada por fortes tempestades decorrentes da condensação da água nas camadas mais altas, fortes descargas elétricas, erupções na superfície do planeta e radiações que chegavam do espaço.


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A teoria do russo Oparin (* teoria dos coacervados) sobre a origem da vida, é hoje aceita como a de maior peso.











Gases (vapor de água + metano + amônia + hidrogênio + raios ultravioleta e descargas elétricas --> aminoácidos + outros compostos orgânicos + chuva levados para os mares --> "sopa química" ou "caldo nutritivo" --> formação de coacervados (compostos orgânicos reunidos) -> formação de protegenes (genes; primitivos) reunidos por membranas lipoprotéicas --> células primitivas (heterotróficas

A Evolução das Espécies




A Evolução das Espécies
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Evolução das espécies

A primeira teoria sobre a evolução das espécies é elaborada pelo naturalista francês Lamarck em 1809 (ano em que nasce Charles Darwin). A capacidade dos seres vivos de mudar e evoluir já havia sido observada e registrada por muitos estudiosos, mas é apenas com Lamarck que surge a primeira hipótese sistematizada.



•••ADAPTAÇÃO AO MEIO

Lamarck diz que os seres vivos evoluem "sem saltos ou cataclismos" de forma "lenta e segura". Para se adaptar melhor ao meio, os seres vivos se modificam a cada geração. A girafa, por exemplo, teria desenvolvido um pescoço comprido para se alimentar das folhas de árvores muito altas. Os órgãos que são menos usados atrofiam, de geração em geração, e desaparecem.

Caracteres adquiridos – Para Lamarck, as características que um animal adquire durante sua vida podem ser transmitidas hereditariamente. Um animal que perde parte de sua cauda, por exemplo, pode ter filhos com a cauda curta.

Lamarck (1744-1829) – Jean Baptiste Pierre Antoine de Monet, cavaleiro de Lamarck, aos 24 anos abandona a carreira militar para se dedicar à medicina e à botânica. Em 1778, publica Flora francesa, que faz grande sucesso. Exerce grande influência na fundação do Museu Nacional de História Natural, em Paris. É o fundador da biologia como ramo específico da ciência, em 1802. Em 1809, publica o livroFisiologia zoológica, expondo pela primeira vez sua teoria da evolução. A obra encontra oposição nos meios conservadores, e Lamarck cai no ostracismo. Viúvo por quatro vezes, morre cego e na miséria.

•••SELEÇÃO NATURAL Teoria descrita pelo naturalista Charles Darwin para explicar como as espécies animais e vegetais evoluem. Diz que o meio ambiente seleciona os seres mais aptos. Em geral, só estes conseguem se reproduzir e os menos dotados são eliminados. Assim, só as diferenças que facilitam a sobrevivência são transmitidas à geração seguinte. Ao longo das gerações, essas características firmam-se e geram uma nova espécie.

Darwin não consegue distinguir as variações hereditárias das não hereditárias. Alguns anos depois, Mendel desvenda os fenômenos hereditários e os compatibiliza com o princípio da seleção natural. O modelo da origem das espécies de Darwin mantém-se válido em suas linhas gerais, porém o caráter diferenciador decisivo cabe às mutações das células reprodutivas e não das somáticas (que constituem o corpo).

Charles Robert Darwin (1809-1882) nasce em Shrewsbury, Inglaterra. Aos 16 anos entra na faculdade de medicina e interessa-se, particularmente, por história natural. Logo abandona os estudos e é mandado pelo pai para Cambridge, onde estuda teologia. Sua amizade com cientistas conceituados o leva a ser convidado a participar, como naturalista, de uma volta ao mundo no navio Beagle, promovida em 1831 pela marinha inglesa. A expedição tinha o objetivo de aperfeiçoar e completar dados cartográficos. Esta peregrinação de cerca de cinco anos contribui para fundamentar sua teoria da evolução. Em 1859 publica A origem das espécies. Em 1871 publica A descendência do homem. Os livros abrem polêmica principalmente com a Igreja, pois a evolução orgânica nega a história da criação descrita no livro do Gênesis. Darwin também enfrenta o protesto de conservadores que recusavam admitir que a espécie humana tivesse ascendentes animais.

•Neodarwinismo – No século XX, a teoria darwinista foi sendo adaptada a partir de descobertas da Genética. Essa nova teoria, chamada de sintética ou neodarwinista, é a base da moderna Biologia. A explicação sobre a hereditariedade das características dos indivíduos deve-se a Gregor Mendel (1822-1884), em 1865, mas sua divulgação só ocorre no século XX. Darwin desconhecia as pesquisas de Mendel. A síntese das duas teorias foi feita nos anos 30 e 40. Entre os responsáveis pela fusão estão os matemáticos John Burdon Haldane (1892-1964) e Ronald Fisher (1890-1962), os biólogos Theodosius Dobzhansky (1900-1975), Julian Huxley (1887-1975) e Ernst Mayr (1904-). A teoria neodarwinista diz que mutações e recombinações genéticas causam as variações entre indivíduos sobre as quais age a seleção natural.



A Evolução das Espécies
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Evolução das espécies

A primeira teoria sobre a evolução das espécies é elaborada pelo naturalista francês Lamarck em 1809 (ano em que nasce Charles Darwin). A capacidade dos seres vivos de mudar e evoluir já havia sido observada e registrada por muitos estudiosos, mas é apenas com Lamarck que surge a primeira hipótese sistematizada.



•••ADAPTAÇÃO AO MEIO

Lamarck diz que os seres vivos evoluem "sem saltos ou cataclismos" de forma "lenta e segura". Para se adaptar melhor ao meio, os seres vivos se modificam a cada geração. A girafa, por exemplo, teria desenvolvido um pescoço comprido para se alimentar das folhas de árvores muito altas. Os órgãos que são menos usados atrofiam, de geração em geração, e desaparecem.

Caracteres adquiridos – Para Lamarck, as características que um animal adquire durante sua vida podem ser transmitidas hereditariamente. Um animal que perde parte de sua cauda, por exemplo, pode ter filhos com a cauda curta.

Lamarck (1744-1829) – Jean Baptiste Pierre Antoine de Monet, cavaleiro de Lamarck, aos 24 anos abandona a carreira militar para se dedicar à medicina e à botânica. Em 1778, publica Flora francesa, que faz grande sucesso. Exerce grande influência na fundação do Museu Nacional de História Natural, em Paris. É o fundador da biologia como ramo específico da ciência, em 1802. Em 1809, publica o livroFisiologia zoológica, expondo pela primeira vez sua teoria da evolução. A obra encontra oposição nos meios conservadores, e Lamarck cai no ostracismo. Viúvo por quatro vezes, morre cego e na miséria.

•••SELEÇÃO NATURAL Teoria descrita pelo naturalista Charles Darwin para explicar como as espécies animais e vegetais evoluem. Diz que o meio ambiente seleciona os seres mais aptos. Em geral, só estes conseguem se reproduzir e os menos dotados são eliminados. Assim, só as diferenças que facilitam a sobrevivência são transmitidas à geração seguinte. Ao longo das gerações, essas características firmam-se e geram uma nova espécie.

Darwin não consegue distinguir as variações hereditárias das não hereditárias. Alguns anos depois, Mendel desvenda os fenômenos hereditários e os compatibiliza com o princípio da seleção natural. O modelo da origem das espécies de Darwin mantém-se válido em suas linhas gerais, porém o caráter diferenciador decisivo cabe às mutações das células reprodutivas e não das somáticas (que constituem o corpo).

Charles Robert Darwin (1809-1882) nasce em Shrewsbury, Inglaterra. Aos 16 anos entra na faculdade de medicina e interessa-se, particularmente, por história natural. Logo abandona os estudos e é mandado pelo pai para Cambridge, onde estuda teologia. Sua amizade com cientistas conceituados o leva a ser convidado a participar, como naturalista, de uma volta ao mundo no navio Beagle, promovida em 1831 pela marinha inglesa. A expedição tinha o objetivo de aperfeiçoar e completar dados cartográficos. Esta peregrinação de cerca de cinco anos contribui para fundamentar sua teoria da evolução. Em 1859 publica A origem das espécies. Em 1871 publica A descendência do homem. Os livros abrem polêmica principalmente com a Igreja, pois a evolução orgânica nega a história da criação descrita no livro do Gênesis. Darwin também enfrenta o protesto de conservadores que recusavam admitir que a espécie humana tivesse ascendentes animais.

•Neodarwinismo – No século XX, a teoria darwinista foi sendo adaptada a partir de descobertas da Genética. Essa nova teoria, chamada de sintética ou neodarwinista, é a base da moderna Biologia. A explicação sobre a hereditariedade das características dos indivíduos deve-se a Gregor Mendel (1822-1884), em 1865, mas sua divulgação só ocorre no século XX. Darwin desconhecia as pesquisas de Mendel. A síntese das duas teorias foi feita nos anos 30 e 40. Entre os responsáveis pela fusão estão os matemáticos John Burdon Haldane (1892-1964) e Ronald Fisher (1890-1962), os biólogos Theodosius Dobzhansky (1900-1975), Julian Huxley (1887-1975) e Ernst Mayr (1904-). A teoria neodarwinista diz que mutações e recombinações genéticas causam as variações entre indivíduos sobre as quais age a seleção natural.






As folhas são órgãos vegetativos das plantas, geralmente verdes, cujas principais funções são a de realizar a fotossíntese e as trocas gasosas com o meio.

Origem

As folhas se originam de primórdios foliares localizaados nas extremidades dos caules e dos ramos. Seu crescimento é limitado, parando de crescer depois de algum tempo, com excessão para as folhas das samambaias que, muitas vezes, têm crescimento indeterminado.





Duração

Conforme a duração das folhas os vegetais podem ser perenifólios (com folhas durante o ano inteiro) ou caducifólios, que derrubam as folhas no outono e passam o inverno sem elas. Nestes últimos as folhas renascem a cada primavera.






Folhas simples e compostas

Todas as folhas têm uma camada, junto ao caule, por onde caem. Esta camada é chamada de camada de abscisão.

São chamadas de folhas simples aquelas que possuem o limbo inteiro e de compostas aquelas que têm o limbo dividido em partes menores, denominadas de folíolos.

As folhas compostas, para serem assim consideradas, devem possuir apenas uma camada de abscisão.



Folha completa

Uma folha completa é formada por:

Pecíolo - é a haste que sustenta a folha e a liga ao caule

Limbo - é a parte achatada e dilatada da folha especializada para receber a luz do sol e para realizar as trocas gasosas com o ambiente,

Baínha - expansão achatada do pecíolo para aumentar a fixação

Estípulas - pequenos apêndices localizados na base do pecíolo, podem servir para aumentar a área fotossintetizante ou se transformam em espinhos



Tipos de folhas

Folhas incompletas são aquelas em que falta ou pecíolo, ou estípulas ou baínha.

Folhas com ócrea são folhas em que as estípulas são grandes e se abraçam ao redor do caule

Folha invaginante é a que têm bainha grande para aumentar sua fixação

Folha séssil é a que é a que apenas limbo, pelo qual se fixa diretamente ao caule





Heterofilia

É o caso em que em um vegetal existem diversos tipos de folhas, surgindo cada tipo em um ambiente diferente. Um exemplo importante é o caso da Sagitária, em que existem três tipos de folhas: as submersas (que são alongadas),as flutuantes (que são arredondadas) e as aéreas (que têm forma de ponta de flexa).





Folhas modificadas

São folhas que têm funções especiais e, por isso mesmo, suas formas se adaptam a essas especializações. São exemplos:

Espinho - folha modificada para economia de água

Escama - folha geralmente subterrânea modificada que protege brotos, como, por exemplo, no lírio

Catáfilo - folha subterrânea modificada que protege o broto nos bulbos tunicados, como na cebola

Gavinha - folha modificada para permitir a fixação dos caules sarmentosos

Bráctea - folha modificada que acompanha as flores com função de proteção ou atração

Espata - bráctea especial que protege as inflorescências do copo-de-leite e do antúrio

Carnívorora ou insetívora - folha adapatada para atrair, capturar e digerir pequenos animais que vão ser utilizados como adubo.





Anatomia da Folha

As folhas, normalmente, têm uma forma laminar e, olharndo ao microscópio, veremos que possuem duas epidermes: a superior e a inferior, revestidas por uma cutícula para dificultar as perdas de água. Entre as duas epidermes fica o mesófilo, formado por diversas camadas e células de um parênquima clorofiliano, junto do qual os tecidos de condução formam as nervuras.



Há diversos tipos de mesófilo:

Mesófilo assimétrico - possue um parênquima paliçadico em cima e um parênquima lacunoso em baixo. Como se pode ver na figura, a metade de cima e a metade de baixo do mesófilo não são semelhantes, portanto não há simetria. É característico das folhas de dicotiledôneas'.

Mesófilo simétrico - tem dois parênquimas paliçadicos, separados por um parênquima lacunoso. Como se vê na fiigura abaixo as metades superior e inferior do mesófilo são semelhanates e, portanto, simétricas. É característico das folhas de algumas monocotiledôneas.

Mesófilo indiferenciado - tem apenas um tipo de parênquima não diferenciado em paliçadico e lacunoso. É característico de folhas de monocotiledôneas.

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

REINO PLANTAE

ATIVIDADE DE BIOLOGIA – REINO PLANTAE

ALUNO: _____________________________Nº:_____________SÉRIE: 2º ANO ____
ATIVIDADE DE BIOLOGIA – REINO PLANTAE


Responda de forma sucinta:
01- A orquídea é uma fanerógama ou criptógama? Por quê?

02- O feijão (feijoeiro) é uma monocotiledônea ou dicotiledônea?

03- Dê um exemplo de planta que possui estróbilo.

04- Em uma pteridófita, a fase duradoura da planta é o esporófito ou o gametófito?

05- O que está acontecendo nessa imagem?




06- Observe a figura abaixo:


a- O que acontecerá a essa planta após um período longo sem esse anel?
Marque o que se pede:

07- O porte geralmente pequeno das algas e das briófitas esta associado:
a- Ao fato do esporófito não realizar fotossíntese;
b- A ausência de reprodução sexuada;
c- A falta de um sistema condutor verdadeiro.

08- Os primeiros vegetais na escala botânica que possuem vasos lenhosos e liberianos para a condução da seiva são as:
a- Pteridófitos
b- Briófitas
c- Gimnospermas
d- Angiospermas.

09- Para diferenciar gimnosperma de angiosperma, posso basear-me na:
a- Ausência de frutos nas angiospermas;
b- Ausência de sementes nas angiospermas;
c- Ausência de flores nas angiospermas;
d- Presença de frutos nas angiospermas;
e- Ausência de frutos nas gimnospermas.

10- O bolor, o musgo, a samambaia e o pinheiro-do-paraná são respectivamente:
a- Briófita, fungo, pteridófito e gimnosperma;
b- Fungo, briófita, pteridófito e angiosperma;
c- Fungo, briófita, pteridófito e gimnosperma
d- Bactéria, pteridófito, gimnosperma e briófita.

11- (UFPR) GRALHA AZUL (Inamy Custódio Pinto)
Vem ver, vem conhecer
Minha Cidade Sorriso
Terra dos pinheirais
Vem ver, nossas riquezas
As mil e uma belezas
Um paraíso no sul.
Onde nasceu a Gralha Azul
Onde nasceu a Gralha Azul
O pinheiro dá pinha
Pinha dá o pinhão
Gralha Azul leva no bico
Vai fazer a plantação
Vôooa...
Gralha Azul tu és pequenina
Mas é grande o teu valor
És paranaense, bichinho
És bom, trabalhador
Vôooa... Gralha Azul, Gralha Azul.

De acordo com a letra do professor Inami Custódio, a gralha azul é uma plantadora de uma árvore majestosa, o Pinheiro do Paraná.
A que grupo vegetal esta árvore pertence?
a) Briófitas.
b) Pteridófitas.
c) Gimnospermas.
d) Monocotiledônea.
e) Dicotiledôneas.

12- A associação correta entre a coluna que apresenta os diferentes grupos de plantas e algumas de suas características morfofuncionais é:I. briófitas 1. primeiras plantas vasculares
II. angiospermas 2. primeiras plantas que formam sementes
III. pteridófitas 3. não apresentam vasos para condução da seiva
IV. gimnospermas 4. plantas que apresentam flores e frutos

a) I – 1, II – 2, III – 4 e IV – 3.
b) I – 3, II – 4, III – 2 e IV – 1.
c) I – 3, II – 1, III – 4 e IV – 2.
d) I – 2, II – 3, III – 1 e IV – 4.
e) I – 3, II – 4, III – 1 e IV – 2.

13- 2. (UFPE) O Reino Vegetal foi dividido informalmente em dois grandes grupos: Criptógamos e Fanerógamos, considerando-se principalmente os aspectos reprodutivos. Abaixo, há uma série de exemplos de vegetais, identificados por algarismos e algumas de suas principais características:
1) Plantas vasculares, com sementes, porém sem frutos.
2) Plantas com sistema condutor de seiva, com flores, sementes e frutos.
3) Plantas com sistema condutor, com raízes e sem sementes.
4) Plantas avasculares, com rizóides e sem sementes.

As características descritas pelos algarismos de 1 a 4 representam, respectivamente:
a) gimnospermas, angiospermas, pteridófitas e briófitas.
b) pteridófitas, angiospermas, gimnospermas e briófitas.
c) pteridófitas, angiospermas, briófitas e gimnospermas.
d) angiospermas, gimnospermas, pteridófitas e briófitas.
e) angiospermas, gimnospermas, briófitas e pteridófitas.

14- (UCDB-MT) São plantas vasculares:
a) pteridófitas, musgos e hepáticas.
b) hepáticas e angiospermas.
c) antóceros, hepáticas e musgos.
d) pteridófitas, gimnospermas e angiospermas.
e) apenas as angiospermas.

15- (Cefet-MG) Raízes, caules, flores, folhas, sementes e frutos estão presentes apenas nas:
a) gimnospermas.
b) coníferas.
c) briófitas.
d) pteridófitas.
e) angiospermas.