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sexta-feira, 27 de março de 2015

Como os Vírus se Reproduzem.

Como os Vírus se Reproduzem. Reprodução dos Vírus. O que são vírus? Parasitas intracelulares que dependem, antes de tudo, do mundo biológico orgânico para o desenvolvimento e reprodução. Significa que sem células alheias não há possibilidade da existência parasitária, naturalmente a funcionalidade. A processualidade evolutiva dos vírus só é possível através de um determinado organismo. O que acontece em razão dos vírus não terem estrutura celular? Existem nas formas de vida melhor adaptadas e desenvolvidas. Tal fato impossibilita os mesmos não apenas seu funcionamento. A realização de suas funções vitais, a evolução enquanto forma de sustentabilidade. Com efeito, podemos dizer que os vírus evoluem e se reproduzem por dois mecanismos distintos, os quais serão explicados, primeiro o que se denomina ciclo lisogênico e, por outro lado, ciclo lítico, fundamental a descrição de cada ciclo e suas maneiras de sobrevivência. No ciclo lisogênico, ocorre o fenômeno reprodutivo por meio da invasão do organismo e penetração à célula, transformando em hospedeiro agregado o material genético parasitário. Os vírus, ao longo dos anos, evoluem e incorporam o DNA do organismo no qual está hospedado. Exemplo, o vírus da AIDS desenvolveu há centenas de anos no organismo do chimpanzé, assimilando naturalmente seu DNA. Como o homem tem o mesmo DNA do chimpanzé, na destruição pelo vírus em referência a célula humana tem longa duração. Do mesmo modo o vírus da gripe que assimilou o DNA do organismo humano, antes, mortal, hoje, tranquilo a respeito do tratamento. Esse procedimento leva naturalmente à participação do genoma da vida diferente, ou seja, da forma orgânica melhor evoluída contaminada. Todas as formas de vidas superiores são agregadoras do material genético do mundo virológico. O que é interessante: o parasita uma vez interposto não interfere, a princípio, na mecanicidade da lógica celular de uma determinada vida orgânica. A funcionalidade deste metabolismo, mecanismo de encubação é uma atividade que se realiza escondidamente até a reprodução evolutiva do parasita. Realizado com simplificação, deixando a célula saudável como forma de proteção dele mesmo e do organismo hospedeiro, entretanto, por tempo determinado. Os vírus começam a provocar danos ao organismo quando as células que compõem o corpo de um determinado animal, por meio da sua renovação, o que é natural ao sofrer as divisões denominadas mitódicas. Qual é o significado da mitodificação das células? Pode ser classificado como produção do mecanismo de renovação das células filhas. Exatamente, nesse momento, o parasita incubado, mediado pelo genoma já como herança, há a renovação das células difundindo no organismo evoluído o material genético do vírus. Desse modo, o funcionamento, material intracelular, sobrevive e se difunde pelo mecanismo reprodutivo da célula filha, sua função multiplicadora na contaminação de novas células atingindo o organismo inteiro, sendo, de certo modo, o vírus com maior mortalidade em pessoas jovens. O vírus reproduz sua prole na retomada constante do próprio ciclo. As células do organismo animal trabalham em benefício do inimigo, protegendo o mesmo contra possíveis medicações. Dessa forma, o parasita intracelular objetiva-se do processo reprodutivo da célula para se multiplicar e contaminar novas células do organismo vivo retomando seu ciclo. Exatamente, por esse motivo que a reprodução viral é diferente do mundo bacteriológico. Faz com que as doenças se prolonguem para a manifestação. Significa que oferece ao organismo maior longevidade. Em alguns animais certas formas de vírus infectados não provocam nenhuma manifestação, a vida biológica animal, sendo mais curta que a manifestação incubada. A grande questão colocada pelos estudos é quando o ciclo viral lisogênico atinge o ciclo lítico, ou seja, o momento em que o vírus deixa os cromossomos, assassinando a célula hospedeira. Nesse momento o organismo está praticamente destruído. Há uma grande guerra entre o mundo dos vírus e os organismos melhor adaptados e evoluídos, pela lógica protetora das células dos organismos superiormente desenvolvidos. Tudo indica que na batalha final o mundo dos vírus poderá vencer a espécie sapiens, por erros no mecanismo de evolução da espécie. A grande pergunta: por que algo simples e insignificante no mecanismo de evolução das espécies tem de vencer gigantes? Essa pergunta não tem resposta objetiva a não ser por um terrível capricho da natureza contra, sobretudo, a espécie sapiens.

quarta-feira, 25 de março de 2015

Experimento de Redi e a teoria da biogênese

Na figura acima podemos ver um experimento semelhante ao feito por Francesco Redi
Ao longo do tempo, muitas teorias foram elaboradas sobre a real origem da Terra e como surgiu a vida em nosso planeta. Avanços em pesquisas colocaram em dúvida tanto a ideia da criação divina, quanto à da geração espontânea, e essa ideia de que os seres vivos surgiam a partir de outros mecanismos que não a reprodução foi muito difundida na Antiguidade, e ficou conhecida como teoria da geração espontânea outeoria da abiogênese.
Nessa teoria, admitia-se que cobras, sapos, rãs etc., formavam-se a partir da lama dos rios e lagos, e até receitas para se produzir ratos foram elaboradas. A teoria da abiogênese não resistiu à expansão das pesquisas e rigorosos experimentos feitos por vários pesquisadores, entre eles Redi, Spallanzani e Pasteur, que forneceram evidências incontestáveis de que os seres vivos surgiam a partir de uma vida pré-existente. A teoria de que uma vida surge somente a partir de outra da mesma espécie ficou conhecida como teoria da biogênese, e no presente artigo iremos verificar como foram feitos os experimentos do médico italiano Francesco Redi (1626- 1697), em meados do século XVII.
Na época, uma ideia muito difundida era de que os vermes que apareciam nos cadáveres de pessoas e animais originavam-se pela transformação espontânea da carne em putrefação. Redi, diante disso, resolveu provar que esses vermes não apareciam espontaneamente, e que na verdade eles eram larvas de moscas que colocavam seus ovos na carne em putrefação. Segundo Redi narra em seu livro “Experimentos sobre a geração de insetos”, a ideia de que as lavras surgiam de moscas veio do poema épico Ilíada. No livro, Redi questiona: “[...] por que, no canto XIX da Ilíada, Aquiles teme que o corpo de Pátrocles se torne presa das moscas? Por que ele pede a Tétis que proteja o corpo contra os insetos que poderiam dar origem a vermes e assim corromper a carne do morto?”.
Diante disso, Redi testou sua hipótese a partir do seguinte experimento: Pegou frascos de boca larga, e em cada frasco colocou o cadáver de um animal. Alguns frascos foram tampados com uma gaze muito fina, enquanto os outros frascos ficaram totalmente abertos. Passados alguns dias, Redi verificou que nos frascos destampados, nos quais as moscas entravam e saíam livremente, o cadáver estava repleto de vermes, e nos frascos tampados ele observou que não havia surgido nenhum verme.

Dessa forma, Redi conseguiu provar que, no caso de organismos facilmente visíveis, a teoria da geração espontânea não se aplicava, e que cada ser vivo conhecido provinha de um ser vivo pré-existente, confirmando então a teoria da biogênese.



Experimento de Urey-Miller
Stanley Miller, acreditando que a Terra primitiva era composta de amônia, metano, hidrogênio e vapor de água – segundo o modelo de Oparin - criou, em 1952, um dispositivo no qual tais compostos eram aquecidos e resfriados, além de submetidos a descargas elétricas, sob a supervisão de Harold Urey. Esta foi uma tentativa de recriar o ambiente dessa época. 
Com esse experimento, após uma semana, o jovem cientista conseguiu produzir aminoácidos e bases nitrogenadas, além de cianeto e formaldeído: a sopa prebiótica. 
Tal resultado, publicado em 1953 na revista científica "Science", abriu portas para a crença de que a matéria precursora da vida poderia ter se formado espontaneamente, a partir destas substâncias. Tal ideia foi reforçada quando foi encontrado um meteorito, o Murchinson, que continha os mesmos aminoácidos, com a mesma proporção que se apresentavam no aparelho de Miller. 
Assim, esse brilhante cientista, falecido aos 77 anos em 2007, deu um passo importante nos estudos acerca da evolução química e da hipótese heterotrófica e seu feito é referência até os dias de hoje. Ele demonstrou que processos naturais podem tornar uma química simples numa química complexa. 
Inclusive, poucos sabem que esse cientista só publicou uma de três de suas recriações da Terra primitiva. Uma destas, na qual havia um aspirador que injetava vapor de água no frasco onde ocorriam as faíscas, foi recriada no fim de 2008, por Jeffrey Bada, professor de química marinha da Universidade da Califórnia, em San Diego. Ele e sua equipe consideraram tal experimento útil por, possivelmente, simular a descarga que ocorre quando raios cruzam uma erupção vulcânica rica em vapor de água. 
Esses obtiveram como resultado um número maior de aminoácidos do que o encontrado no modelo tradicional de Miller, acreditando que tais condições podiam ser comuns em nosso planeta, antes da formação dos grandes continentes! 


ESCOLA ARGENTINA PEREIRA FEITOSA
BIOLOGIA 1º ANO A
PROF: FRANCISCO NUNES DO NASCIMENTO
GABARITO

a) centrifugação           b) levigação           c) ventilação         d) pasteurização           e) flotação

2-  Relacione as colunas:
( 1 ) Teoria na qual um ser vivo origina-se a partir de seres semelhantes
( 2 ) Hipótese na qual os animais surgiam de ovos invisíveis a olho nu
( 3 ) Processo para a geração de descendentes
( 4 ) Teoria na qual a vida surge de matéria inanimada
(  3  ) Reprodução       ( 2  ) Experimento de Redi      (  1  ) Biogênese       (  4  ) Geração Espontânea
3- Explique o que é panspermia.
firma que a vida é fruto de sementes dispersas no Universo, e que a Terra  é apenas um dos planetas que recebeu essa semente, que se propagou com o passar do tempo, dando origem a todos as formas vivas existentes hoje.
Anterior à Panspermia, a teoria aceita era a de Geração Espontânea, que defendia que a vida era oriunda de matéria desprovida de vida. Depois de vários estudos científicos, a abiogênese (do grego, a = sem, bio = vida, gênese = origem, “origem não biológica”) foi derrubada, hoje sabemos que a vida é somente procedente de matéria viva.
Segundo a teoria da Panspermia, formulada pelo físico sueco Arrhenius, a Terra teria sofrido uma inseminação por organismos, partículas provenientes de espaços externos ao planeta, chegando à Terra através de poeira cósmico ou meteoritos. O argumento apresentado para tal hipótese é a presença de matéria orgânica em meteoritos encontrados na Terra, como certos tipos deaminoácidos, formaldeído, álcool etílico, tese que foi contradita pelo fato de não ser admitida a sobrevivência de microrganismos a temperaturas tão diferentes da qual são procedentes. Além disso, tais moléculas podem se arranjar de maneira natural no ambiente, sem ter, para isso, qualquer influência biológica.

4- O que é a teoria da evolução química? 
Baseando-se nessas teorias, diversos compostos orgânicos foram sintetizados em laboratório em experiências que simulavam as condições supostamente existentes na Terra primitiva. Esse trabalhode produção artificial de moléculas foi desenvolvido pelo químico estadunidense Stanley Lloyd Miller no ano de 1953. Miller arquitetou um simulador formado por tubos e balões de vidro interligados e colocou nesse aparelho uma mistura dos gases metano (CH4), amônia, (NH3), hidrogênio (H2), e vapor d’água. Essa mistura gasosa foi, então, submetida a fortes descargas elétricas durante alguns dias.
Após uma semana, Miller examinou o líquido que se formou no aparelho e mostrou a presença de várias substâncias inicialmente ausentes no experimento, como os aminoácidos glicina e alanina, além de outras substâncias orgânicas mais simples. Com esses resultados, Miller mostrou que seria possível a formação de moléculas mais complexas a partir de moléculas mais simples e de certas condições ambientais, reforçando a teoria da evolução molecular. Posteriormente, outros cientistas também realizaram simulações das supostas condições da Terra primitiva, produzindo diversas substâncias encontradas em seres vivos.
A teoria da evolução molecular é complementar à teoria da Panspermia, que defende que a vida na terra é oriunda de substâncias precursoras de vida proveniente de outros locais do espaço. Os defensores da panspermia afirmam, que, onde quer que a vida tenha surgido, todo o desenvolvimento se baseia na evolução molecular.

5- Oparin acreditou que a vida na Terra poderia ter surgido a partir de substâncias orgânicas formadas por combinação de moléculas, como metano, amônia, hidrogênio e vapor de água, presentes na atmosfera primitiva de nosso planeta. Depois teriam ocorrido a síntese protéica nos mares, a formação de coacervados e o surgimento das primeiras células. Levando-se em conta os processos de formação e as maneiras de utilização dos gases oxigênio e dióxido de carbono, a sequência mais provável dos primeiros seres vivos na Terra é a de organismos:
a) heterótrofos anaeróbicos -> autótrofos -> heterótrofos aeróbicos.
b) heterótrofos anaeróbicos -> heterótrofos aeróbicos -> autótrofos.
c) heterótrofos aeróbicos -> autótrofos -> heterótrofos anaeróbicos.
d) autótrofos -> heterótrofos anaeróbicos -> heterótrofos aeróbicos.
e) autótrofos -> heterótrofos aeróbicos -> heterótrofos anaeróbicos.
6-A definição de vida é motivo de muitos debates. Segundo a Biologia, o início da vida na Terra deu-se com:
a) O “big bang”, que deu origem ao universo e, consequentemente, à vida.
b) O aumento dos níveis de O‚ atmosférico, que permitiu a proliferação dos seres aeróbios.
c) O surgimento dos coacervados, os quais, em soluções aquosas, são capazes de criar uma membrana, isolando a matéria orgânica do meio externo.
d) O surgimento de uma bicamada fosfolipídica, que envolveu moléculas com capacidade de autoduplicação e metabolismo.
e) O resfriamento da atmosfera, que propiciou uma condição favorável para a origem de moléculas precursoras de vida.
7-Uma vez que não temos evidência por observação direta de eventos relacionados à origem da vida, o estudo científico desses fenômenos difere do estudo de muitos outros eventos biológicos. Em relação a estudos sobre a origem da vida, apresentam-se as afirmações seguintes.
I. Uma vez que esses processos ocorreram há bilhões de anos, não há possibilidade de realização de experimentos, mesmo em situações simuladas, que possam contribuir para o entendimento desses processos.
II. Os trabalhos desenvolvidos por Oparin e Stanley Miller ofereceram pistas para os cientistas na construção de hipóteses plausíveis quanto à origem da vida.
III. As observações de Oparin sobre coacervados ofereceram indícios sobre um processo que constituiu-se, provavelmente, em um dos primeiros passos para a origem da vida, qual seja, o isolamento de macromoléculas do meio circundante.
Em relação a estas afirmações, podemos indicar como corretas:
a) I, apenas.                    b) II, apenas.                      c) I e II, apenas.                d) II e III, apenas.            e) I, II e III.

          

Teoria da Evolução Molecular



Teoria da Evolução Molecular

A derrubada decisiva da teoria da abiogênese (ou teoria da geração espontânea) levou a uma nova dúvida: já que os seres vivos não são oriundos de matéria inanimada, qual seria, então, a origem da vida? Uma das hipóteses lançadas para responder a essa pergunta é a teoria da evolução molecular.


Também chamada de teoria da evolução química, a teoria da evolução molecular é a mais aceita pela comunidade científica e foi proposta pelo biólogo inglês Tomas Huxley e posteriormente retomada pelos biólogos John Burdon Haldane e Aleksandr Oparin.


Conforme tal teoria, a vida é produto de um processo de evolução química em que substâncias orgânicas se arranjam, formando moléculas orgânicas mais simples e essenciais (como carboidratos,aminoácidos, ácidos graxos, bases nitrogenadas, entre outros) e da reação entre essas moléculas mais simples começam a surgir moléculas mais complexas (como lipídios, proteínas, ácidos nucleicos e outros). Depois de combinadas, essas moléculas mais complexas e mais estáveis formam estruturas com aptidões metabólicas e de autoduplicação, dando origem aos primeiros seres vivos.


Em 1929, Oparin lançou a teoria de que uma atmosfera dotada de gases como hidrogênio, metano eamônia, juntamente com o sol como fonte de energia, constituía um ambiente adequado para a criação de moléculas essenciais e substâncias orgânicas simples. Haldane, nesse mesmo ano, teorizou que as primeiras formas de vida teriam se originado num meio pobre em oxigênio, uma vez que este elemento é extremamente reativo e, sendo assim, poderia extinguir os compostos orgânicos formados.


Baseando-se nessas teorias, diversos compostos orgânicos foram sintetizados em laboratório em experiências que simulavam as condições supostamente existentes na Terra primitiva. Esse trabalhode produção artificial de moléculas foi desenvolvido pelo químico estadunidense Stanley Lloyd Miller no ano de 1953. Miller arquitetou um simulador formado por tubos e balões de vidro interligados e colocou nesse aparelho uma mistura dos gases metano (CH4), amônia, (NH3), hidrogênio (H2), e vapor d’água. Essa mistura gasosa foi, então, submetida a fortes descargas elétricas durante alguns dias.


Após uma semana, Miller examinou o líquido que se formou no aparelho e mostrou a presença de várias substâncias inicialmente ausentes no experimento, como os aminoácidos glicina e alanina, além de outras substâncias orgânicas mais simples. Com esses resultados, Miller mostrou que seria possível a formação de moléculas mais complexas a partir de moléculas mais simples e de certas condições ambientais, reforçando a teoria da evolução molecular. Posteriormente, outros cientistas também realizaram simulações das supostas condições da Terra primitiva, produzindo diversas substâncias encontradas em seres vivos.


A teoria da evolução molecular é complementar à teoria da Panspermia, que defende que a vida na terra é oriunda de substâncias precursoras de vida proveniente de outros locais do espaço. Os defensores da panspermia afirmam, que, onde quer que a vida tenha surgido, todo o desenvolvimento se baseia na evolução molecular.


Referências
AMABIS, José Mariano, MARTHO, Gilberto Rodrigues. Biologia das células. São Paulo: Moderna, 2004